quinta-feira, 2 de novembro de 2017

E sobre os fogos disse

Reunião do Executivo com membros do Governo. Foto CMG
1 - O Presidente da Câmara  Guarda, Álvaro Amaro, sobre os fogos disse na Guarda aos jornalistas, à margem da reunião do Executivo:
“Esperar que o Governo coloque rapidamente no terreno as medidas que saíram do Conselho de Ministros extraordinário
“Que no futuro o país não adormeça em relação à problemática dos incêndios.
“Que o país tem andado adormecido durante muitos anos em relação à coesão do território"
 “O País acordou pelas piores razões por uma tragédia humana e uma tragédia económica".
"O país acordou e o Governo também acordou. E cada um fará o juízo que entender fazer”.
“O Governo acordou, devia de ter acordado mais cedo”.
“Já tive oportunidade de dizer a vários membros do Governo que as medidas anunciadas são uma prova de empenho, de boa vontade, mas há muita coisa ainda a verificar, como a necessidade de haver agilidade e desburocratização em relação, por exemplo, aos apoios para os agricultores afectados pelos incêndios”.
“Já solicitou à directora regional de Agricultura do Centro que marque a data para uma reunião com os agricultores e com as pessoas da Guarda que viram desaparecidos muitos dos seus instrumentos de trabalho, viram arder palheiros, pequenas casas que estavam a ser utilizadas e eram muito importantes para a produção agrícola".
“Caso a reunião não seja marcada, será a autarquia da Guarda a fazê-lo, pois considera que não hesitará em apoiar as pessoas que não têm alimentos para o gado ou as pessoas que perderam animais".
"Ou isto é rápido, no sentido desses apoios das medidas até cinco mil euros, ou a Câmara vai-se substituir ao Estado”. Nós vamos ajudar a reconstituir seletivamente, muito selectivamente, e apresentamos a conta porque, entre isso e esperar que a burocracia resolva, os agricultores desistem, ficam tristes e o nosso mundo rural fica ainda mais pobre e eu não aceito isso”.
(IN Rádio Altitude)
2 - O Presidente dos Autarcas Sociais-democratas, ASD, Álvaro Amaro, convocou uma conferência de imprensa em Coimbra para falar sobre fogos e disse:
“Determinadas situações excecionais devem ser contempladas com medidas excecionais”,
“É importante que no Orçamento do Estado seja pensada a hipótese de criação de um fundo que pode ser chamado de solidariedade ou de emergência nacional, com dotação financeira que permita ser alocada aos municípios afetados pelos incêndios e pela seca”.
“Entre o incêndio de Pedrógão Grande e os fogos de 15 de outubro arderam milhares de hectares em vários concelhos do país, não sendo justo não serem consideradas medidas para esses territórios que também foram afetados pelas chamas, mas onde não se registaram perdas de vidas humanas”.
“O fundo poderia ser utilizado pelas autarquias para diferentes tipos de ação, seja para garantir o abastecimento de água em territórios que sofrem com a seca, seja para a estabilização das terras e combate à contaminação das águas em zonas atingidas pelos incêndios”.
“Informou que foram hoje aprovadas duas propostas da estrutura no conselho geral da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, que vão ser apresentadas ao Governo, no âmbito da discussão do Orçamento do Estado para 2018.
“Uma deve-se à necessidade de garantir a isenção de algumas medidas de contratação pública”.
“Apontou para o exemplo da Câmara de Ourém que, face à ida do papa a Fátima, foi dispensada das regras de contratação pública até 5 milhões de euros, para garantir a realização das obras a tempo da visita do líder da Igreja Católica”.
(In Notícias de Coimbra Outubro 31/10/2017)
3 – E eu disse:
E sobre os incêndios no Concelho da Guarda, continua a não saber-se se houve ou não houve fogos no nosso Concelho. Ainda não acordaram para o problema? Ou ainda não é oportuno?

1 comentário:

  1. Gostaria de saber se, porventura, a Câmara da Guarda tem responsabilidades nos incêndios que por aqui ocorreram. Se as limpezas foram feitas em tempo útil e adequado. Depois de um pronunciamento claro do Presidente, pode falar e com autoridade.

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