domingo, 4 de dezembro de 2016

Carta de um médico da Guarda a D. Sancho I

Um médico da Guarda, escreveu uma “carta a D. Sancho I” e publicada no jornal “O Interior”.
(Sobre a localização da estátua do Rei, diz a determinado passo: “Se de vizinhança e local estamos conversados, de visitas (imperiosidades urinárias), não devemos falar. Isto tem que mudar! Como alternativa não aceites cantos ou pracetas nem sequer rotundas. Só é digno de fundador uma praça central, e com nome próprio”.
(E sobre um Simpósio que andou a espalhar estatuetas pela cidade, escreve): “Assistimos ao 1º Simpósio Internacional de Arte Contemporânea. Dezenas de artistas a troco de pouco, disponibilizaram o seu empenho e criatividade. Ficou arte de que todos usufruímos graciosamente. A cidade e a comunicação social, parafraseando Fernando Pessoa, primeiro estranhou, depois (que remédio), entranhou. Eu, por mim, conto os dias para o 2º!”
Ora, sendo o médico também Delegado de Saúde, e que tem poderes para encerrado o “urinol D. Sancho” por ser claramente um atentado à saúde pública dos habitantes da cidade e ainda não o fez por falta de meios.
Ora, o Simpósio, ao espalhar pela cidade meia dúzia de estatuetas, veio disseminar o problema urinário por vários locais da cidade, resolvendo o problema dos guardenses, quando estão à rasca.
É claro que esta situação cria mais um problema ao Delegado de Saúde que assim vê proliferar os focos de insalubridade e continuará a não ter meios para resolver a situação.
E então se houver um segundo simpósio temos “pandemia urinária” ao nível da cidade.
Nota fora do contexto mas dentro do texto: Ao dizer que vieram “Dezenas de artistas a troco de pouco”, não diz quanto é o pouco, aceitando como bom o número avançado pela Câmara. Se tiver um pouco de tempo disponível some as despesas de alojamento, comida, transportes dessas dezenas de artistas e mais materiais e outros (quanto custa 1 metro cúbico de mármore?) e verá que o dinheiro não chega.
E mais uma nota à margem e que é regra: Quando os da Guarda vão a Espanha pagam os Guarda e quando os de Espanha vêm a Portugal pagam os da Guarda. Regras da boa vizinhança.

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