quarta-feira, 29 de junho de 2016

A Guarda Renasce – Parte 4 ou 5

Miniville (1948 - 1951)
Maria Helena Vieira da Silva (1908 - 1992)
O presidente da Câmara Municipal da Guarda, anunciou que nos próximos três anos a autarquia prevê investir 15 milhões de euros em várias obras de regeneração urbana, requalificação de património e escolas. Segundo o autarca, os investimentos serão realizados no âmbito do Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM-BSE) e do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU).
A autarquia da Guarda terá, para os próximos três anos, cerca de 13 milhões de euros do FEDER, correspondentes a um investimento global de 15 milhões de euros, "para poder requalificar uma parte importante da cidade" e, com isso, poder ter "mais vida”.
Os investimentos anunciados vão até 2019, final da primeira metade do próximo mandato autárquico
O autarca falava no decorrer de mais uma conferência da Guarda, realizada ontem, pela Câmara Municipal, sobre a temática "A Guarda requalifica-se e renasce
As “obras” mais visíveis, e quase todas elas já anunciadas e reanunciadas, voltam a ser anunciadas:
Elevadores na Torre dos Ferreiros
Fazer uma ligação pedonal entre a Torre de Menagem e a Praça Velha
Requalificar de jardins que estão abandonados e fechados ao público (Quais?).
Os antigos paços do concelho vão ser a futura sede da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela e a sede da Comissão vitivinícola da Beira Interior vai para o solar Teles Vasconcelos. (A actual sede da CIMBSE fica ao abandono?)
Requalificar o jardim José de Lemos, fica aberto sem os arbustos à volta e com novos caminhos (E as crianças a jogar futebol? Sobressalto permanente para os pais, e o lago ainda está previsto?
Requalificação do parque municipal, cortam 12 árvores e fica sem vedação. (Vai ter vigilância 24 horas. Por Câmaras ou por pessoas? Não vai ficar barato.)
Criar uma pedovia com 9 Km na VICEG e entre o Parque Industrial e a Plataforma Logística.
Requalificar a ”Praça da Misericórdia” (Será o Largo João de Almeida
Remodelação da Escola Secundária da Sé (823 mil euros),
Requalificação de quatro escolas (732 mil euros). (Quais?)
Construção de um novo centro escolar na área urbana (588 mil euros). (E o que fazem à dezena de escolas que fecharão?)
Investimento em eficiência energética na iluminação pública
Investimento nas piscinas municipais (646 mil euros).
Instalação de um órgão de tubos na sé (400 mil euros),
Criar um Centro de Incubação Comercial e Industrial Transfronteiriço no espaço das antigas piscinas municipais
Reabilitar a zona do quartel da GNR
Reabilitar a zona Teatro Municipal
Reabilitar o recinto da feira ao ar livre.
Nota 1: De notar que não foram apresentados os projectos que deveriam ser discutidos, apenas uns desenhos e nenhuma documentação foi entregue. Será isto a discussão pública? 
Nota 2: Vão avançar algumas obras de requalificação polémicas e os respectivos projectos nunca serão apresentados. A Rua do Comércio é o maior exemplo. O que lá vai ser construído? Quem sabe?

4 comentários:

  1. Discussão pública? engodo...foram feitas duas perguntas do mais simples possível e parece que quer os arquitectos e o presidente levaram a mal...

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  2. Os únicos projectos a avançar ao fim do mandato são os da requalificação do jardim josé de lemos e do parque municipal. No jardim josé de lemos vamos pagar para arrancar o buxo, mudar mobiliário urbano e colocar pavimento onde hoje há saibro(para que não se sujem os pés) O desenho do jardim permanece o mesmo e as tílias por lá continuarão. O parque municipal, mesmo com a falta de manutenção por parte de quem o gere, é procurado pela sua sombra e por quem pratica desporto, pelo que o importante para o arquitecto, é cortar as árvores à volta do lago e substituir o pavimento de saibro por betão...e a cidade deixa passar isto sem discussão?

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  3. Foi mais uma discussao publica do genero " eu quero posso e mando que seja assim!"

    Com a substituicao do pavimento no parque municipal vao aumentar as visitas?? Duvido muito.
    Devemos e passar a ter daqueles candieiros de muito mais de 1000 euros so por sim, e porque sim é e vai ser o argumento tecnico.
    Lamentavel

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  4. Nao me digas que é mais uma empresa de Coimbra a fazer vendas na Guarda? ISA?

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