domingo, 21 de fevereiro de 2016

Boas novas para as Linhas da Beira Alta e da Beira Baixa

“É um pacote de 2,7 mil milhões de euros (dos quais 95% são fundos comunitários) que vai ser aplicado em 1200 quilómetros de vias férreas nos próximos seis anos”.
“O Governo aceitou o que já estava decidido pelo executivo anterior, no âmbito do PETI (Plano Estratégico de Transportes e Infra-estruturas)”.
”O objectivo é cuidar da rede ferroviária que ainda existe e apenas se contempla a construção de uma nova linha de 92 quilómetros entre Évora e Caia”.
 “Não se falou uma única vez em alta velocidade”.
“O Governo quer uma rede ferroviária vocacionada para as mercadorias, a fim de servir a economia nacional, de acordo, aliás, como o estabelecido no âmbito do grupo de trabalho que definiu o PETI no qual foram ouvidos os agentes do sector”.
E cá para os nossos lados o que nos calha?
“O projecto mais caro será o da modernização da linha da Beira Alta, que António Ramalho, presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), usando uma terminologia rodoviária, designou por “corredor internacional norte”.
“São 691 milhões de euros para adaptar esta linha à passagem de comboios de mercadorias com 750 metros (reduzindo os custos de exploração em 35% face aos actuais 500 metros permitidos) e construir concordâncias (bifurcações que encurtam caminho) na Pampilhosa e na Guarda”.
“Neste bolo inclui-se ainda o fecho da linha da Beira Baixa entre Guarda e Covilhã, que permitirá ser alternativa ao tráfego da Beira Alta enquanto esta estiver em obras”.
“Nos próximos seis anos quase metade das linhas férreas do país vão entrar em obras, mas a lógica é privilegiar as mercadorias. Linha de Cascais e parte das do Oeste e Douro ficam de fora”.
“O Governo mantém ainda a intenção de construir uma nova linha de Aveiro a Mangualde, mas cujo financiamento comunitário não está garantido”.
(Jornal Público, 15 de Fevereiro 2015)

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