segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Candidatos a Presidente

Depois de 10 anos de Presidência Cavaquista, à custa dos erros da esquerda, eis que está outra vez a caminho a repetição dos mesmos erros.
A esquerda está convencida de que ao criar meia dúzia de candidatos eles são capazes de fracionar a direita e derrotar a sua candidatura.
Aconteceu na primeira candidatura de Cavaco, aconteceu na segunda candidatura de Cavaco e agora vai acontecer com a primeira de Marcelo.
Candidatos fracos quase sempre têm resultados fracos a não ser que os dois grandes partidos se fracionem, como é o caso do PS e não do PSD.
Um candidata-se para “quebrar ciclo bafiento”, outro candidata-se para “derrotar a direita”, outro candidata-se porque tem uma “visão equilibrada”, outro “quer ser presidente de causas”, outro “é porque quer uma nova república”…
E assim vamos andando, cada um com os seus projectos e vão de vitória em vitória até à derrota na primeira volta, sempre a pensar que haverá uma segunda volta que talvez chegue daqui a dez anos se entretanto aprenderem alguma coisa.
Chega-se ao ponto, de um candidato dizer, que é bom que um outro candidato concorra, porque tira votos a outro que concorre e assim pode ele passar à segunda volta. Pensamentos tacanhos de quem só vê o seu próprio projecto, sem pensar no bem comum.
Se não voto em Belém, se não voto em Edgar, se não voto em Marisa, se não voto em Marcelo, só restará Nóvoa e Neto? O leque é grande, valerá a pena votar? Vale porque não quero um rei, que alguns continuam a pedir.

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