quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Caixa de Pandora pós eleitoral

Depois das eleições estão a ser conhecidas coisas curiosas:
Tribunal Constitucional chumba prova de professores
Impressa despede 60 trabalhadores
Unicer despede 70 trabalhadores em Santarém
Comissão Europeia exige Orçamento a Passos que não o tem e é o primeiro país a falhar
Barraqueiro em guerra com o governo ameaça acabar com passes sociais
Cimpor faz despedimento colectivo de 25 trabalhadores
Empresas privadas candidataram-se a 2,1 mil milhões de euros nos últimos 15 dias de Setembro
Relatório do INE publicado depois das eleições indica a subida da pobreza em Portugal
Começam a conhecer-se as nomeações à socapa, feitas nas vésperas das eleições
Os bancos só emprestam dinheiro aos novos donos da TAP se o Estado avalizar.
Tribunal diz que Governo não tem que se meter na definição dos horários das Autarquias e obriga a publicar as 35 horas.
Tribunal de Contas diz que renegociação das Scuts têm muitas omissões e contas mal feitas
Eurostat diz que Portugal teve em 2014 o maior défice da Europa e a 3ª maior dívida pública
Relatório da Autoridade para as Condições de Trabalho os recibos verdes aumentaram 200% em 2014.
Relatório da Autoridade para as Condições de Trabalho aponta um crescimento de 34% do número de trabalhadores não declarados.
… E os juros da dívida pública continuam a cair… E as bolsas mundiais sobem quando fala a Catarina e descem quando fala o Jerónimo, mas mesmo assim, depende do dia, constatando-se que ao sábado e ao domingo quando falam o Pedro e o Paulo, as bolsas não mexem. O BCE continua a ser o Pai Natal. Ainda hoje pedimos dinheiro a juros mais baixos.
Engraçado isto. Quando o Expresso publicou uma sondagem que dava o PS com mais votos e o PAF com mais deputados, a imensa maioria dos constitucionalistas e comentadores foram unânimes a dizer que o que contava era o número de deputados…
E para terminar, durante a pré campanha e campanha eleitoral era frequente os telejornais abrirem com Sócrates, agora que há mais notícias é lá para o fim, bem escondidinho.

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