domingo, 30 de março de 2014

Américo Thomaz – Cavaco Silva: 50 anos os separam

Américo Thomaz, 13º Presidente da República, (1894 – 1987)
Aníbal Cavaco Silva, 19º Presidente da República (1939)
50 Anos separam a relação dos dois Presidentes com a Guarda.
Afirmação 1:
Em Junho de 1964, Américo Thomaz veio à Guarda inaugurar a fábrica de montagem de automóveis “Indústrias Lusitanas Renault” a pedido do seu amigo Caeiro da Mata.
Afirmação 2:
Em Junho de 2014, Aníbal Cavaco Silva vem à Guarda comemorar o 10 de Junho e inaugurar o 1º consulado do PSD na Guarda, a pedido do seu amigo Álvaro Amaro.
Tanto quanto eu sei, as duas afirmações podem ser falsas ou não serem totalmente verdadeiras.
 Assim:
Américo Thomaz veio à Guarda inaugurar a fábrica de automóveis, de capital importância para o Interior do Pais e para a Guarda. Caeiro da Mata, “dono da fábrica”, sendo figura do regime, contribuiu para a sua vinda. (O Presidente da Câmara era na altura Joaquim Pina Gomes)
Aníbal Cavaco Silva vem à Guarda porque no seu longo historial de governante, quase 20 anos, e se não me falha a memória, apenas esteve na cidade uma vez, para inaugurar a biblioteca. A Guarda nunca lhe despertou interesse e agora que é governada pelo PSD, resolve vir. Amaro não teve qualquer influência na sua vinda.

8 comentários:

  1. Amaro não teve qualquer influência na vinda do Presidente da República. Basta ver quem ocupa a Casa Civil do Presidente e recordar que Castelo Branco já teve o seu momento de (in)glória mais que uma vez. Restava a Guarda. Aí o têm...

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    1. AA não teve influência em trazer cá a sua excelência?
      Mas olhe, se não teve bem parece...

      Ou como dizem os itálicos: si non é vero é ben trovato..

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  2. Parece que já estou a ouvir:

    "É a segunda vez que estou aqui pela primeira vez. Eu e a minha Maria..."

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    1. Ou noutra versão:

      " É a primeira vez que aqui estou desde a última que cá estive..."

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  3. Quando Amara decidiu lançar através de uma fonte anónima e na comunicação social amiga que ele "estava muito empenhado" em que a Guarda fosse escolhia, a cidade já estava escolhida. Amaro só quis antecipar-se à revelação pela PR e como sempre a comunicação citou uma fonte próxima, tão próxima que pode trabalhar ao lado de Amaro.Dois dias depois de Amaro anunciar o seu empenhamente já a cidade era visitada por elementos da PR e do Governo. Ou Amaro é muito rápido ou aqui há gato. Infelizmente há quem ainda caia neste marketing para provinciano ver. A rádiio e o jornal do regimen têm ajudado a criar a narrativa de que Amaro é o salvador enquanto ele é apenas um político que se quer promover à custa de uma cidade que ingenuamente acredita que Amaro veio a cavalo numa noite de nevoeiro para nos salver de uma pesada herança socialista que ia levando à ruína a Guarda. Sendo que é verdade que a governança socialista dos últimos tempos liderada por Vergílio foi um desastre é fácil que Amaro surge aos olhos do povo como alguém que está a fazer coisas. Estar a fazer coisas é, na política amar(g)a, anunciar eventos, meter medo aos funcionários e criar no pública a percepção de que está em frenesim histérico. Mas as acções concretas? Já alguém reparou que ele só é imagem, que é só embalagem? Que é fato e não é facto?
    O que ninguém diz é quanto custa à Guarda a operação 10 de Junho. Amaro disse aos jornalistas que não sabe mas sabe. Nesto caso desde que apareça na televisão e se ponha em bicos de pés já não há falta de dinheiro.
    Amaro tem uma corte pois é homem que só admite a submissão. Os vereadores são tratados como ajudantes e já toda a gente reparou no medo que ele provoca, ao ponto de acenarem afirmativamente com as cabeças a qualquer ideia miraculosa de Amaro. Também amarrou a comunicação social pois alguns directores só têm a perder se afrontarem ou o colocarem em causa. O exemplo do mais papista que o Papa, embora Amaro ser tudo menos um Papa, foi a notícia de que a Câmara tinha duzentos funcionários na recolha do lixo. Afinal tem pouco mais de 20. Alguém pediu desculpa pel manipulação? Isso é que era bom! A manipulação da verdade faz parte de uma estratégia que é um mix de marketing e perversidade política. Até quando?

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    1. Tudo subscrevo, menos o nome do governador, enganou-se! Não foi Virgilio, mas sim Valente, mostrou ser socialista anti G. Eu não sou um nem outro, só sei que se cá está esse sr a culpa é do PS.

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  4. Música!
    Por exclusão de partes teve que vir à Guarda, ponto!
    Que AA traga a c. social e programação pimba e de show off não há dúvidas.
    Agora ter influência em Lisboa?
    Esqueçam meus senhores!

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  5. "Os vereadores são tratados como ajudantes e já toda a gente reparou no medo que ele provoca"

    Claro que dizem, alias foram cirurgicamente escolhidos para que isso assim acontecesse.
    Basta ver o passado politico de intervenção deles para se perceber isso.
    Cá estaremos daqui a 4 anitos para ver as grandes obrasdeste regime.

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