domingo, 12 de janeiro de 2014

TMG/TNG: A cultura elitista e a cultura popular

Nos últimos tempos, um bom número de políticos, Jornalistas e Comentadores, de certa forma ligados ao “Grande Centrão” e alguns poucos do BE, têm tentado e por vezes conseguido, levado as pessoas a acreditar que o TMG que temos sido um feudo das elites muito minoritárias da região.
A maior parte deles, quase sempre, “omniausentes” do TMG e sem saber o que se passa por lá, a única coisa que os move contra a programação, é o seu sucesso.
A discussão tem-se situado entre a “Cultura Elistista” que tem passado e a “Cultura Popular” que querem assar, como se isso fosse possível e uma coisa não tenha a ver com a outra.
Sabemos que Cristina Branco, Pedro Abrunhosa, José Mário Branco, Vitorino, Herman José, Carminho, Ana Moura, Cuca Roseta, Carlos do Carmo, entre muitos outros pertencem à grande elite dos artistas que actuam para pequenas minorias e não conseguem atrair as pessoas.
Confirmamos que aquelas grandes enchentes nos espectáculos de ópera, que esgotavam o TMG, não era cultura para o povo, mas sim o grande pretexto de ir ao fundo do baú e retirar os casacos de peles, que por lá jaziam.
No teatro claro que Eunice Munoz só actua para gente iluminada e nas exposições da Galeria de Arte, Malangatana é um Africano que borra as telas com umas tintas berrantes e uns desenhos sem nexo.
A programação do novo trimestre, até parece que tem, a mão do Director Artístico demitido, Gisela João, é a grande cabeça de cartaz, que como se sabe, é a nova coqueluche dos críticos “prafrentex” que pululam nos suplementos culturais dos jornais de referência para as elites, tipo Público e Expresso.
E que dizer de mais um Surrealista que vai ter a sua obra exposta na Galeria de Arte? É de gente que não sente o povo e nem sabe os seus anseios.
Saúde-se o novo trabalho de César Prata que vai ser estreado no TMG/TNG, será que só meia dúzia de pessoas o irão ouvir, ou esgotará o pequeno auditório, como quase sempre?
Ó Vós Pedritos de Penacova, Anas Malhoas, Quins Barreiros, Romanas, e mais cantores e cantoras populares o Grande Auditório do Teatro Nacional da Guarda aguarda-vos de braços abertos.
Nota: Victor Afonso e Sílvia Fernandes foram nomeados programadores, se pudessem fariam coisas interessantes, mas não vão poder, até porque são funcionários de Câmara e não lhe vão dar poder.

3 comentários:

  1. Para mim será sempre TMG. Os que tanto falaram da programação e do seu diretor, não punham lá os pés, desconheciam o que por lá se passava, nem no dia da Guarda, que de dois em dois anos, eram chamadas todas as coletividades a participar, (fizeram-se grandes espetáculos) lá iam, isto a política partidária é o pior que há, para a relação entre pessoas.

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  2. Sempre assisti aos grandes espectaculos no TMG... fiquei desiludida com esta agenda... É a mudança que temos na Guarda!

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  3. Tal como então continuarei a ir ao TMG, mas com menos entusiasmo. A mudança está nos detalhes.
    A agenda mais pobre e com inclusões de espectáculos que nada têm de cultural como uma coisa que tem a ver com uma Bola de Sabão ou uma outra dos UHF que vi algures.
    Antes quem ia orgulhava-se do que tinha e respeitava, incluindo os políticos. Agora ninguém se orgulha e os políticos desrespeitam tudo e todos. Veja-se o exemplo do novo executivo que no último grande espectáculo chegou atrasado. Mas também é verdade que nunca antes lá foram vistos. Aliás nem lá, nem em lado nenhum.

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