sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

As Uniões das Esquerdas

O “BE” aproxima-se do “3D”, afasta-se do “LIVRE” e quer a RC – Refundação Comunista faça parte de grupo, mas não quer o PCP nem o PS, é assim que estão as coisas na esquerda mais à esquerda na política portuguesa.
O BE era um grupo de marxistas, leninistas, trotskistas, maoistas, rosistas e mais uns quantos ideológicos numa junção táctica e momentânea.
Sem programa de governação, o encanto que teve baseava-se nas grandes intervenções críticas do seu líder Louçã. Cansaram e agora estão a aparecer movimentos com dissidentes do PS, do PCP, do BE e alguns independentes da esquerda dita democrática.
O “3D”, o “LIVRE”, a “RC” apareceram e tentam unir as esquerdas que não querem ser unidas.
Como não têm programas devidamente estruturados, inventam as divisões para depois se perderem em discussões estéreis à volta do que os divide e nunca se sentam a discutir e aprofundar o que os une.
Enquanto o PS andar por aí perdido, sem programa e sem ideias e o PCP se mantém fiel aos seus princípios e programa, o resto da esquerda vai cantando e rindo sem objectivos, sem programa em dissidências que mais se assemelham a pequenas lutas de poder e pessoais.
As eleições europeias poderão ser um bom teste a todas estas alianças e dissidências.

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