terça-feira, 24 de setembro de 2013

Breve elogio fúnebre.

Quem acompanha os jornais da cidade não pode ficar indiferente ao “Epitáfio – breve elogio Fúnebre” que o jornal Interior faz ao movimento de “independentes” “Guarda Primeiro”.
Depois do que foi dizendo al longo destes últimos meses sobre os principais membros deste movimento, temos que abrir a boca de espanto pela ousadia do elogio.
O Editorial, que vale a pena ler todo, deixo apenas a parte mais elogiosa:
“…o movimento “A Guarda Primeiro” procurou ouvir as pessoas, conhecer a realidade e aproximar a política dos cidadãos. E essa é a grande mutação com a rejeição das suas listas: agora quem é que vai discutir os problemas e as dificuldades das pessoas? Quem é que vai ouvir e sentir os cidadãos? Quem é que vai estar preocupado em conhecer de perto as necessidades dos habitantes? A campanha fica órfã desse debate, desse diagnóstico, dessa vivência e dessa introspeção social e cultural”.
“Os partidos podem trazer ilustres convidados, mas nenhum deles denunciará os problemas do concelho melhor do que quem cá vive; nenhum apontará caminhos para a Guarda melhor do que aqueles que todos os dias pensam a cidade e dificilmente algum poderá ajudar desinteressadamente o concelho como aqueles que aqui trabalham e resistem. Excluídos pelo formalismo da lei, Virgílio Bento e Manuel Rodrigues podem congratular-se pelas pessoas que envolveram, pelos notáveis que juntaram à sua volta, por terem posto a Guarda a discutir os seus problemas, por terem promovido uma dimensão cívica quase desconhecida no concelho e por terem contribuído para aproximar pessoas e políticas divergentes. Devem procurar capitalizar tal dinâmica noutra dimensão política de intervenção e opinião pública”.
http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=724&id=41128&idSeccao=9801&Action=noticia

12 comentários:

  1. Director tipo "uma no cravo, outra na ferradura", ou "Deus é bom, mas o diabo também não é má pessoa"!

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  2. Luís Baptista (tracinho) Martins revela, nesta como noutras matérias, que apenas corrige as suas opiniões no final do processo. Nunca durante. Neste caso em concreto, não foi capaz de alterar a sua opinião mesmo quando o movimento evoluiu da fase dos "rejeitados" e dos "enjeitados" para para a fase que agora tanto elogia. Primeira nota. Segunda: Baptista (tracinho) Martins parece perceber finalmente que a Guarda precisa da união dos seus melhores e não da primazia dos interesses partidários. Veremos na continuação do tempo se estas suas palavras se mantêm coerentes.

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    1. O sr. diretor tem tracinho no nome mas não tem a independência necessária de que ocupa esse cargo

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  3. Essa dimensão cívica de democracia participativa não foi nem o Virgílio Bento nem o Manuel Batista que a introduziram.
    O mérito é da juventude da candidatura, sobretudo do Pedro Fonseca, que organizou os debates nos bairros e os debates na Guarda-Gare.
    As outras juventudes, por mais muros que pintem e festas que façam, ficarão sempre a léguas do que os jovens da Guarda Primeiro produziram.
    A impugnação do PS retirou a Guarda Primeiro da corrida, mas também retirou a possibilidade de esses jovens continuarem a discutir os problemas da Guarda durante a campanha.

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    1. Ficaria incompleta a sua apreciação sem lembrar igualmente (a par de Pedro Fonseca) aquilo que produziram muitos homens e mulheres independentes, nas áreas da economia; emprego, saúde, ambiente; educação; cultura e juventude. Foram contributos valiosos para a Guarda, como bem reconhece Luís Baptista-Martins.

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    2. Até na juventude de "A Guarda Primeiro" os egos são tão grandes? Pensei que eram só os mais crescidos, não tinha o Pedro Fonseca como uma pessoa com tal ego...
      Tenho a certeza que houve inúmeras pessoas a colaborar, esse egocentrismo não lhe fica nada bem..
      De qualquer modo, esses egocentrismos não lhe serviram de nada, a Guarda Primeiro está arredada da corrida, e neste momento teremos que escolher entre o mau e o péssimo... isto é, entre Amaro e Igreja.
      Conheço bem José Igreja. Assim, o meu voto é claramente... Alvaro Amaro.

      Votem em consciência, pelo futuro dos vossos netos.

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  4. Há mais política para além das campanhas eleitorais
    Há mais políticos para além dos candidatos autárquicos.
    Se há tanta energia para dar a Guarda, então continuem de outra forma ou em outras estruturas, órgãos, entidades e afins.
    A comunicação social da Guarda é que não pode continuar assim. É o descredito completo dos jornalistas egitanienses - uns sem candidatos para debater e outros sem opinião própria para dar.

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  5. Que comentário tão..."Complexo de Dora"!

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  6. Caro 2003
    A auscultação dos bairros foi iniciativa interessante, só que se ficar na gaveta, não vai ajudar a Guarda a progredie
    A Oliveira

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  7. Anónimo 1216, diz que conhece bem José Igreja, mas não diz que conhece Álvaro Amaro! Pois deduzo que não conhece mesmo, se assim fosse não diria que o seu voto é para ele. Pergunto, acha que é por si, por mim, pelo Manel , pela Maria que ele se candidata à Guarda? Não, acha que é oportunismo vir para aqui? Não acha que ele não quer largar esta rica vida, sim porque é uma rica vida, vive em Coimbra vem de carrinho com motorista de vez enquando, nem vai ter tempo de mexer uma palha pela Guarda, é isto que quer para a terra onde vive só porque não gosta de Igreja? O problema é que vai contribuir para um mal sem volta de todos que aqui vivemos, o mesmo aconteceu no País, poucos votaram em Passos, se calhar um milhão e tal, prejuducaram todos os outros com o voto deles, agora ninguém votou neles. Pense bem.

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  8. Anónimo 1639: campanha suja! Desespero?! Sim, Há que mudar! Guarda com Futuro a melhor solução! Voto Álvaro Amaro.

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  9. Campanha suja, desespero? Voces é que estão desesperados, provem que é mentira! Eu não faço campanha, nem tenho nenhum interesse em partidos, sempre trabalhei e espero continuar, enquanto esses malfeitores do governo me deixarem, apenas tento evitar que esse partido continue a fazer mal aos Portugueses, se ganhar, vai achar que está tudo bem, então continua a roubar aos pobres para dar aos ricos, como até aqui, mereciam ser corridos, já fizeram mal demais,oxalá não se arrependa!

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