terça-feira, 25 de junho de 2013

Feiras antigas

Parece que um dia destes já não haverá terra que não anuncie:
“Hoje esta terra vai reviver um mercado à moda antiga que, além da venda de produtos agrícolas locais e artesanais, conta também com a atuação de grupos de concertinas e de folclore e de outras manifestações culturais, recreativas e desportivas”.
Já passámos pelos almoços, jantares e feiras medievais, pelos jogos tradicionais, pelos assaltos aos castelos, pelos torneios a cavalo, pelo jogo do pau, e muitas outras atividades importantes para a dinamização da comunidade, no entanto parece que isto vai por modas e não há diversificação, e havendo sobreposição de datas.
Como estes eventos, muitas vezes, não têm capacidade de se reinventar morrem sem glória.
A Culturguarda tem tido a capacidade de se reinventar e renovar. A cada ano que passa aparecem surpresas.
Este ano conseguiu coisas inimagináveis há menos de um ano. Integrar o pátio do museu na feira.
Conseguiu ligar através do Museu e do Paço da Cultura a rua Alves Roçadas e o Largo João de Deus.
Com a colaboração da nova Directora do Museu, este esteve aberto durante o horário da feira. No claustro do Paço estava a feira das tralhas, comprei lá dois objectos feitos pelos presos da cadeia da Guarda, as exposições do Paço estavam abertas ao público, sempre com muita gente. No pátio além das tendas de venda o cinema mudo foi vedeta, com projecção de filmes de Chaplin e Keaton.
Esta capacidade de se reinventar é que faz o sucesso da feira, com milhares de pessoas no centro da Guarda.
Não esquecer também a feira dos jovens criadores, no Jardim José de Lemos, que atraiu também muitos criadores e “compradores”

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