sexta-feira, 7 de junho de 2013

Coincidência e ficção

As listas com os nomes de candidatos à câmara, à assembleia, à junta e outros que aparecem nos comentários anónimos, são pura ficção e qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência.
Também pode acontecer que a semelhança com a vida real não seja ficção nem mera coincidência

6 comentários:

  1. É curioso que quem faz as listas é quem no post seguinte as vai comentar... Autores dos comentários: 1 ex-presidente da CPS, 1 ex-presidente da CPD e 1 ex-líder da A.M., além dum radialista. De que partidos estaremos a falar?

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  2. COINCIDÊNCIA, FICÇÃO OU SABEDORIA POPULAR???

    ONDE HÁ FUMO, HÁ FOGO!!!

    DIZ-ME COM QUEM ANDAS, DIRTE-EI QUEM ÉS!!

    Se não vejamos, os CANDIDATOS já se anunciam em cartazes, em apresentações de candidaturas e mesmo em feiras mercados e festas, quanto a estes parece, para já, não haver dúvidas.

    Depois, não é coincidência nem ficção, os CANDIDATOS fazem-se acompanhar por apoiantes, que na vida real, não acredito que não façam ou venham a fazer parte da estrutura definitiva da lista do candidato.

    É tudo uma questão de tempo...

    Vamos guardar as listas que os "anónimos" profetizaram, futuraram ou "inventaram" e ver se foi COINCIDÊNCIA E FICÇÃO.

    Na vida real nada é de graça... tudo tem um preço.

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  3. Ciência: (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos. Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

    Ficção é o termo usado para designar uma narrativa imaginária, irreal, ou referir obras (de arte) criadas a partir da imaginação. Obras ficcionais podem ser parcialmente baseadas em fatos reais, mas sempre contêm algum conteúdo imaginário.

    Após as definições podemos concluir cientificamente que as listas têm fundamento com base nos tais "factos sistemáticos" que refere a definição - é sistemática a repetição dos mesmos "cromos" ao longo dos tempos (ao longo dos anos e das candidaturas; bem como utilizando pesquisas de observação periódica, sequencial e presencial de quem acompanha cada candidato na campanha.

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  4. Caro A. Oliveira:

    Quando diz : "Também pode acontecer que a semelhança com a vida real não seja ficção nem mera coincidência", faz um trocadalho do carilho com muita astúcia e inteligência.

    De facto, e como diz um dos provérbios mais universais "onde há fumo, há fogo".

    Ora, não é preciso ser-lhe clarividente para antecipar as listas dos partidos políticos, porquê? Porque simplesmente os candidatos partidários se rodeiam e deixam-se rodear por apoiantes, sendo que estes últimos o fazem mais com aspirações pessoais do que de princípios ou ideais.

    A vantagem dos partidos políticos para qualquer candidato é que têm as máquinas montadas mais ou menos bem oleadas e têm militantes que não são mais do que apoiantes dispostos a trabalhar desde a primeira hora.

    Em qualquer partido de qualquer concelho há o militante que conhece bem as freguesias, aquele que percebe de informática, o que faz cliping de toda a comunicação social, o que diz que tem informações privilegiadas sobre tudo e sobre todos mas que no fundo nada sabe, o despeja-penicos do ex-líder, o que percebe de leis, o que tem experiência a fazer listas, o intelectual que nada faz e nada sabe mas a quem todos chamam prodígio, etc.

    Mas este trabalho não é gratuito, pois os boys que estão para trabalhar também o estão para receber algo em troca desse esforço.

    Aqui a vantagem dos partidos passa a ser em simultâneo uma desvantagem para qualquer candidato uma vez que tem que reservar lugares para aqueles que no seio do seu partido trabalham e o apoiam, escolhendo lugares para as pessoas em vez de escolher pessoas para os lugares.

    Ora, tonto será o líder, que apresente uma lista com gente diferente daquela que o apoia desde a primeira hora, com gente diferente da da máquina partidária, porquê? Muito simplesmente porque a mentalidade humana se radica no "do ut des" escrito à entrada do panteão dos deuses na Grécia.

    O candidato de qualquer partido político que ao elaborar uma lista deixe de fora quem o apoiou desde a primeira hora e quem trabalha na pré-campanha corre o risco de ter a terra a fugir-lhe debaixo dos pés observando a uma autêntica implosão na sua base de sustentação e apoio.

    Daí que seja extremamente fácil antecipar as listas partidárias, bastando conhecer minimamente quem rodeia os candidatos e quem o acompanha nos últimos tempos nos mercados, feiras e romarias.

    Se houver um candidato partidário suficientemente audacioso e que apresente uma lista totalmente inovadora e que vá contra este "censo comum" de levar quem o apoia e trabalha para ele, tenderá a perder eleições porque a máquina partidária pura e simplesmente parará ou reduzirá as suas pulsações para o mínimo. "Quem come a carne que roa os ossos" - como diz o ditado popular. Traduzindo para linguagem política: "quem está nomeado para os lugares que vergue a mola".

    Segundo este discernimento é também possível antecipar resultados eleitorais autárquicos apenas e de acordo com os grupos de apoiantes e movimentos de apoiantes a putativos candidatos no seio dos partidos. Aqui apraz-me recordar o provérbio do "diz-me com quem andas...".

    Assim, as listas publicadas têm muito fundamento, podendo ser alterada num ponto ou noutro a ordem dos "boys" e se os candidatos assim não o fizerem passarão de resultados modestos a vergonhosos.

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  5. Nem ciência, nem ficção.

    A ordem das listas pode não ser a apresentada e os boys até podem permitir a entrada de um outsider ou outro desde que lhes sirva de mais valia aportando mais uns votitos.

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  6. As listas publicadas não têm fundamento nenhum. Isso é que são personalidades crediveis? Ninguém vai arriscar em ir caçar com gatinhos enfesados. Tenham juizo.

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