segunda-feira, 18 de março de 2013

Vandalismo à moda da Guarda: Obras e atropelamentos

Estão em andamento a obras de requalificação da Rua Almeida Garrett e Pissarra de Matos, na zona da Escola Secundária da Sé.
Os passeios foram todos levantados e estão sem resguardos e em terra batida lisa, próprios para estacionamento.
O que se está a passar é que a “anarquia automobilística” estaciona os carros onde dantes eram passeios e está a ver-se o resultado: Os PEÕES são atropelados onde antigamente eram passeios, são atropelados onde antigamente os carros estacionavam e são atropelados na estrada onde continuam a passar os carros.
Não há o mínimo de ordem ou consideração para e com os PEÕES e tinham obrigação de o fazer porque apesar da Escola estar de férias há muita gente que a frequenta.

4 comentários:

  1. Lamento informa-los que a “anarquia automobilística” tem mais a ver com a "anarquia das obras", porque não há respeito nenhum pelos moradores da zona, que têm que estacionar as suas viaturas em algum lado, a sinalização é nula ou pior que isso, é enganadora e contraditória, rua aberta hoje ao transito amanha ja está fechada e depois de amanha já está aberta em sentido contrario, não há respeito pelos moradores, não há respeito por que tem de passar pelo bairro, há apenas umas obras que abrem e fecham buracos nas ruas sem lógica, mas como é ano de eleições estou certo que na datas apropriadas as festarolas das inaugurações das novas ruas vão encher os jornais.

    com os melhores cumprimentos

    MC

    ps: morador no bairro srª dos remédios

    ResponderEliminar
  2. Há que ser frontal, e doa a quem doer, e chamar à ordem os responsáveis autárquicos por esta anarquia na intervenção urbana dessas ruas, já citadas e doutras.O plano parece obedecer a uma preocupação primária: contemplar os lugares de estacionamento de carros e subalternizar, depreciar os passeios, para os peões.Depois, há casos, em que melhoria não é quase nenhuma. As ruas vão continuar sem passeios de um dos lados, obrigando os pobres peões a saltitar, a atravessar a rua em demanda de um lugar seguro, para prosseguir o seu caminho. E se for o caso de ir acompanhado, terá de se deslocar em fila indiana? ou ainda, se levar um carro de bebé, haverá espaço para ele? Casos existem, por exemplo, na rua Pissarra de Matos em que,seguramente, os donos das casas não foram ouvidos nem as plantas das casas com os devidos projectos foram consultados. Explico melhor:invadem terrenos, embora parecendo públicos por acumulação de erros e atrevimentos da Câmara, mas fazem parte do logradoiro das casas.Uma falta de sensibilidade e de respeito para com os munícipes e para com os proprietários. Consultem as plantas e reconheçam os erros e até indemnizem.Sei do que falo.

    ResponderEliminar
  3. Quantas vezes já viram o presidente da autarquia ou os Exmos vereadores passear a pé pelas ruas da cidade?
    Meus caros: a cidade fica pela medida de quem a gere...
    Não digo que seja propositado, mas como não necessitam de recorrer aos passeios esquecem-se (e a inteligência também não da para mais...)

    ResponderEliminar
  4. De repente decidiram que era tempo de esventrar a cidade( pelo menos a zona sul). Parece-me (francamente) muito má opção. Em julho não há movimento, não há chuva, não há lama... não há tantos incómodos e se estivermos a ser incomodados montamos uma tenda num sítio qualquer ou dormimos num banco do jardim.
    Sim a cidade merece melhores gestores. Gestores que olhem para o cidadão como um elemento que sustenta o sistema e deve ter sempre qualidade de vida. Neste momento a qualidade de vida é apenas uma expectativa. Vamos ver depois quais são as orientações do trânsito para podermos opinar sobre os gastos. Já agora, está prevista no rearranjo uma ciclovia?

    ResponderEliminar